A cegueira pode ser causada por várias condições e fatores, que podem afetar diferentes partes do olho ou do sistema visual. Algumas das causas mais comuns de cegueira incluem:
1. Doenças oculares: Glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e retinopatia diabética são algumas das doenças oculares que podem levar à perda de visão.
2. Lesões oculares: Traumas, ferimentos ou acidentes que afetam o olho podem resultar em danos irreparáveis à visão.
3. Doenças sistêmicas: Algumas condições de saúde, como diabetes, hipertensão e doenças neurológicas, podem afetar o sistema vascular e nervoso, prejudicando a visão.
4. Infecções: Infecções oculares graves, como conjuntivite grave não tratada ou infecções intraoculares, podem causar danos aos olhos e levar à cegueira.
5. Condições genéticas: Algumas doenças genéticas podem afetar a estrutura ou funcionamento dos olhos e levar à cegueira desde o nascimento ou em idades mais jovens.
6. Descolamento da retina: Quando a retina se separa das camadas subjacentes do olho, pode causar perda súbita e grave da visão.
7. Doenças do nervo óptico: Danos ou inflamação no nervo óptico, que conecta o olho ao cérebro, podem resultar em perda de visão.
No meu caso, tenho uma doença degenerativa chamada retinose pigmentar, considerada genética, mas pelo que sei, nenhum outro parente meu teve a retinose. Ela faz com que as células responsáveis pela absorção de cores e luz morram. É claro que em cada pessoa a retinose terá um tipo de progressão. Uns perdem a visão bem cedo e outros ficam com baixa visão a vida inteira.
O importante é realizar exames oftalmológicos regulares para detectar problemas oculares precocemente e procurar atendimento médico adequado caso surjam sintomas preocupantes. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir ou retardar a progressão da cegueira em muitos casos.
Destaco aqui o importante papel dos professores no início do diagnóstico de problemas oculares. Mesmo não sendo especialistas em visão, eles podem e devem observar seus alunos e, caso percebam dificuldades em sala de aula, a família precisa tomar conhecimento e iniciar uma investigação para descartar as dúvidas e atacar o problema real.
Falando mais um pouco sobre a criança em sala de aula. É muito comum falarmos que um aluno que não para na carteira, brinca com os colegas no momento da aula, tem dificuldades no processo de alfabetização ou, até mesmo, resistência em frequentar a escola, tenha hiperatividade, déficit de atenção e tantos outros diagnósticos imprecisos. Em muitos casos, esse aluno possui dificuldades visuais e, por isso, não consegue acompanhar as aulas como os demais.
E, ratificando o já dito, os responsáveis pela criança com tais características precisam leva-la em profissionais especializados para que o diagnóstico seja preciso e, por consequência, as ações corretivas sejam eficientes e comecem o quanto antes.
